Tibiriçá, nosso eterno campeão
Além dos pegas da 2ª bateria, a segunda etapa da Copa Classic, realizada no último domingo em Tarumã, foi marcada por forte comoção. A categoria prestou homenagem ao piloto e integrante da categoria Mário Tibiriçá de los Santos, falecido em janeiro último, vítima de um câncer de esôfago que o deixou hospitalizado por oito meses.
Tibiriçá, além de piloto, era grande entusiasta e divulgador da categoria. Advogado de profissão, sua paixão pelo automobilismo vinha de longe. Certa vez contou que chegou a competir de Fusca nos anos 70, mas infelizmente não temos maiores detalhes sobre sua carreira automobilística pretérita.
Tibiriçá e o Renault 1948
Seu lindo e raro carro com que competia na Copa Classic, um Renault 4cv ano 1948, popularmente conhecido, de forma bem humorada, como "Rabo Quente", "Carmen Miranda" ou até mesmo "Culito Caliente", na versão castelhana, havia sido do Consulado da França, de quem o havia adquirido.
"Rabo Quente" foi o carro-madrinha
A víúva Rosane, recebendo a homenágem póstuma
O carro de Tibiriçá foi utilizado como carro-madrinha no último domingo, dando a volta de apresentação nas duas baterias, conduzido pelo seu filho. Foi entregue, também, troféu em homenagem a Tibiriçá, recebido pela viúva, Rosane Boanova, momento que emocionou a todos os presentes.
Tibiriçá completaria 70 anos no próximo dia 8 de junho. Será realizada uma missa neste dia (próxima sexta), às 18h30min, na Catedral Metropolitana de Porto Alegre.
Mais uma vez deixamos externada nossa profunda admiração por este grande ser humano e amigo, que era querido por todos seus colegas de categoria, e temos certeza que lhe foi reservado um excelente lugar, onde quer que esteja.
Mais do que justa a homenagem. Parabéns!
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