Niltão entrou como "reserva" de Aguinsky na Puma
O inesperado aconteceu neste final de semana, em Guaporé. Por questões orçamentárias, não subi com o Passat Canhão para a 4ª etapa da Copa Classic, mesmo porque estamos fazendo alguma melhora nele, sem pressa, e o carro ainda não estava montado.
Eis que, mesmo não indo para correr, resolvi levar o "tip-top" (apelido do macacão) e o resto das tralhas. Ao chegar em Guaporé, o Sérgio Aguinsky, parceiro de organização da categoria, tinha machucado o dedo na polia do carro e não poderia andar, oferecendo a Puma GT com a clássica pintura Gulf, equipado com motor AP, para que eu participasse da prova.
Algumas instruções do chefe
Será que cabe dentro do carrinho?!
Sendo compactado! Hehehe!
Eu disse que cabia!
Após certificar-me de que caberia no carro, visto que é pequeno, aceitei o convite e lá fui para uma nova experiência: a primeira vez que andaria com um carro de tração traseira na pista, e voltando aos pneus radiais, visto que estou na segunda temporada com pneu slick com o Passat.
Vamo pra pista!
Fiz um treino livre para adptação, que foi tranquila, visto que a guiada do tração traseira é gostosa e menos arisca que o tração dianteira. O carro "escorrega nas quatro" e é empurrado para a saída de curva com naturalidade. Fui para a classificação e fiz 1:35,725, tempo bem próximo que o carro virou na 1ª etapa em Guaporé. É um motor sem grande preparação, mas mesmo assim tem um desempenho legal, e é confiável.
Pronto para a largada
Meu escritório no domingo. Em escritórios assim, trabalharia 7x24x365
Na primeira bateria, fiz algumas ultrapassagens na largada, mas depois sem muitos pegas, até que na 7ª volta o carro apagou tudo na curva 2. Consegui fazer funcionar novamente, até que parou de vez na curva do túnel. Intervalo, correria para tentar descobrir o problema na elétrica, pedimos a bateria do carro do Mariante, que havia batido motor e gentilmente emprestou, até que o Alexandre Rheinlander, vulgo "Bujão" da Autotech descobriu um fio do arranque solto que estava em curto e descarregando a bateria.
Fio escapado nos fez estacionar na 1ª bateria
Momento da corrida captado pelo Guaporense gente fina Grégori Dai Prá
Voltamos para a 2ª bateria, também andando meio sozinho, devido ao nosso grid não estar numeroso como de costume, e a algumas quebras do sábado, levei a Puminha até o fim, ficando em 3º na categoria FL1 e 11º geral. Troféu pra casa, nada mau para quem sequer iria andar.
Participação acabou valendo 3º lugar na FL1
Com essa participação inesperada, continuo em 3º no campeonato e ainda tenho chances matemáticas (bem remotas, é verdade) de ser campeão ou vice, mas dependendo de outros resultados. De qualquer forma, é muito bom ser surpreendido positivamente, por um lado (e negativamente pelo acontecido com o Aguinsky, que felizmente já está se recuperando bem do machucado no dedo).
Agora resta esperar a definição de data da próxima etapa e ver se conseguirei colocar o Canhão no grid para a disputa final!
Valeu Aguinsky, pelo empréstimo do carro, Rodrigo Dimare "Sucata" (que preparou o carro), meu velho Clóvis Amaral, Bujão, Zanon e todos os outros que se empenharam no conserto do carro, Itamar Bianchessi por ajudar a abastecer o carro na correria, e todos que colaboraram para lutarmos para colocar mais um carro no grid!
Muito bacana o relato...
ResponderExcluirSobre os palpites, na classificação acertei na 'A', na 'C' e na 'FL2' . Na corrida acertei na 'A' e na 'C'
Legal ser surpreendido assim Niltão, aqui na terra andei com o gol do meu veio que tinha feito uma baita bateria no sa´bado e detonei o gol num barranco no treino livre da manhã e ele não pode andar, mas valeu corrida é assim mesmo!!!
ResponderExcluirAlô Niltão,
ResponderExcluirBacana o teu relato, faltou mostrar a foto do motor da Puminha Gulf, fica prá próxima.
Um abraço
luiz borgmann